Battassini Flores, na área rural de São Sebastião do Caí, dá um salto competitivo e deixa sua produção de flores ornamentais mais sustentável com o uso de energia solar fotovoltaica

Produtora de flores ornamentais, a Battassini Flores, de São Sebastião do Caí, adotou a geração de energia solar em sua propriedade rural. Com isso, somente no primeiro ano de funcionamento do sistema fotovoltaico, deve acumular uma economia de aproximadamente R$ 60 mil. Conforme a equipe técnica da Elysia, isso ocorre por conta da redução de 88% do valor da conta de energia elétrica. Com isso, portanto, a expectativa é de que o retorno do investimento ocorra em apenas 3 anos.

Em mais um projeto de energia solar rural, a Elysia entregou uma solução completa para a Battassini. Em uma área no solo da propriedade, a equipe projetou um sistema fotovoltaico composto por 186 painéis solares. Conectados a um inversor solar da WEG, empresa parceira da Elysia, os módulos têm capacidade de geração média mensal de 7.725 kWh. Desse modo, é o suficiente para suprir 100% da demanda energética da propriedade rural.

Além do projeto de engenharia e da instalação eficiente, a Elysia ficou responsável pelo processo de homologação do sistema fotovoltaico junto à concessionária de energia da região. Neste caso, aliás, é a RGE. Portanto, iniciou-se a fase de monitoramento do sistema – uma etapa feita em parceria entre a Elysia e os consumidores. Por meio de um aplicativo, por fim, os proprietários do local podem acompanhar em tempo real o desempenho do sistema fotovoltaico.

Produção sustentável de flores ornamentais

Com o investimento em energia solar, então, a Battassini Flores tornou sua produção mais sustentável, com foco na preservação dos recursos naturais do planeta. Em apenas um ano, a propriedade rural vai deixar de emitir 49.000 kg de CO2 na atmosfera. Trata-se, portanto, de uma contribuição significativa para o combate ao aquecimento global, em um momento crucial para os rumos ambientais do mundo. 

Junto disso, a Battassini Flores também colabora com o desafogo do sistema elétrico brasileiro, que vem enfrentando uma forte pressão devido à falta de chuvas. Com os reservatórios em níveis críticos, aliás, o país foi acionou o funcionamento das termelétricas, que utilizam, em sua maioria, o carvão como fonte energética. Com mais locais investindo em energia limpa, o sistema elétrico brasileiro consegue um alívio.

Independência energética e adeus aos aumentos na conta de luz

Uma das maiores dores de cabeça para a produção rural, aliás, a conta de energia elétrica deixa de ser um problema para a Battassini Flores. A energia solar vem para proteger a propriedade contra novos aumentos na tarifa energética do país. Por conta da autossuficiência energética, o imóvel fica imune de reajustes tarifários, o que dá maior previsibilidade orçamentária ao negócio.

E aumentos não faltam no país, em especial no Rio Grande do Sul. Recentemente, a própria RGE anunciou um reajuste próximo de 10%, acima da inflação de 2020 e até mesmo da projetada para este ano. A crise hídrica, a conta-covid e a necessidade de uso das termelétricas elevaram as projeções de aumento na conta de luz no Brasil.

Imóvel valorizado

E ainda há outro elemento que justifica o acerto no investimento em energia limpa. A propriedade rural dá um salto em seu valor de mercado. De acordo com pesquisas do segmento, a valorização de um imóvel com energia solar pode chegar a cerca de 8%. O aumento de valor patrimonial é mais um fator que representa a série de vantagens de optar pela energia limpa, que tem retorno financeiro rápido e traz benefícios de curto, médio e longo prazo.