Empresas da indústria têm a opção de escapar do alto custo da conta de luz e da inflação energética investindo na geração de energia solar com a Elysia
O Brasil possui uma das mais caras tarifas de energia elétrica para a indústria, superando o custo de países como França, Turquia e Estados Unidos. A forte influência desse gasto indireto é, certamente, um dos fatores que diminuem a competitividade do setor industrial brasileiro. Um exemplo concreto desta realidade é que, no Brasil, os consumidores de alta tensão pagam 143% a mais pela energia do que países como Rússia, Índia e China.
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Conforme estudo da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), 44% do custo energético para indústrias do mercado regulado é de encargos e impostos. Além da pressão tributária sobre a conta de energia elétrica, estamos falando de um custo altamente volátil por conta da dependência da regularidade de chuvas nos reservatórios de água, onde estão situadas as principais usinas hidrelétricas do Brasil.
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Entre setembro de 2020 e agosto de 2021, por exemplo, o país passou pela pior crise hídrica dos últimos 91 anos. A falta de chuvas, em especial nas bacias das regiões Sudeste e Centro-Oeste, provocou problemas em vários setores da economia, sobretudo sobre a indústria.
90% dos empresários teme nova crise hídrica
Conforme pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), 90% dos empresários consultados se dizem preocupados com a possibilidade de uma nova crise hídrica. A maior preocupação recai sobre o aumento do custo da energia (83%). Em seguida, aparece a preocupação com o racionamento de energia elétrica (63%) e pela possibilidade de instabilidade ou interrupções no fornecimento de energia (61%). Quase todos os empresários consultados (98%) acreditam que haveria aumento de custo da energia no caso de crise hídrica.
Neste conteúdo, separamos cinco equipamentos considerados os principais vilões da conta de energia elétrica industrial. Ou seja, trata-se de uma lista de maquinários que consomem uma alta carga de energia elétrica para seu pleno funcionamento e que elevam o custo final da conta de luz.
Para escapar deste alto custo, a energia solar é uma solução definitiva. A geração de energia fotovoltaica estabiliza o gasto com o consumo de energia elétrica em um patamar baixo – e em alguns casos com a demanda contratada – fornecendo previsibilidade para esse custo indireto ao proteger a empresa da inflação energética.
Veja 5 típicas máquinas industriais que demandam alta carga de energia elétrica:
Máquinas injetoras
Muito utilizada na indústria do plástico, a máquina injetora é um equipamento que permite rapidez, alta produtividade e a máxima qualidade nos produtos finais. Basicamente, o objetivo principal das injetoras é derreter o polímero e esculpir a matéria-prima, tendo como base o molde e a finalidade do item desejado.
Embora ainda existam aplicações para máquinas de moldagem por injeção hidráulica e híbrida padrão, a maioria dos fabricantes voltou seu foco principalmente na fabricação de máquinas injetoras elétricas, que apresentam diversas qualidades, como a alta precisão na transformação de termoplásticos. Contudo, essa tendência de migração para as injetoras elétricas representa um significativo aumento na conta de energia elétrica.
Câmaras frias
A câmara fria é um equipamento conhecido entre as indústrias que trabalham com refrigeração, muito comum em estabelecimentos alimentícios, por exemplo. A câmara fria é um produto que exige um alto consumo de energia elétrica (pelo seu tempo de funcionamento), mas que cumpre a importante função de manter temperaturas ideais para o armazenamento de diversos produtos.
O sistema de um equipamento como este impacta no gasto de energia elétrica por conter componentes presentes em aparelhos de refrigeração mais simples, como geladeiras, freezers condicionadores de ar. O sistema dispõe de um compressor, um condensador, evaporadoras e ventiladores, responsáveis por garantir a homogeneidade da temperatura dentro do espaço.
Máquina de solda
As máquinas de solda elétrica são compostas por dois sistemas de processamento da energia – transformadora ou inversora – gerando o chamado arco elétrico. Quando a ponta do eletrodo entra em contato com a parte metálica a ser emendada, a máquina fornece o calor necessário para fundir o material da haste do eletrodo com o metal do objeto a ser soldado. Todo esse sistema exige um alto consumo de energia elétrica.
Máquinas operatrizes
Máquina operatriz é empregada na fabricação de peças e componentes de diversos materiais metálicos, plásticos, madeira, entre outros. Trata-se de uma classe de equipamentos que revolucionou a engenharia mecânica e exerceu poderosa influência sobre o desenvolvimento industrial.
Esses equipamentos podem ser empregados para torneamento, corte e acabamento de parafusos – ou seja, para usinagem de qualquer superfície passível de ser girada no torno e cruzada pela ferramenta de corte.
Centro de usinagem
É mais uma máquina que revolucionou o trabalho nas fábricas, concentrando as funções de equipamentos diferentes em um mesmo local, reduzindo o tempo de produção e acabando com a necessidade de levar peças de um lugar para outro. O equipamento realiza fresamento, torneamento, retificação, furação, mandrilamento, abertura de roscas, entre outras funcionalidades. Ou seja, é um maquinário que funciona como um coringa para as empresas que buscam aumentar a produtividade, sem perder características como precisão e homogeneidade.