Estudo da Bloomberg indica que, apesar de aumento pontuais nos projetos de energia solar, trajetória de redução no longo prazo se mantém
Um relatório divulgado pela BloombergNEF, na última semana, indica que o custo de construção de uma usina solar de estrutura fixa cresceu 14% no primeiro semestre de 2022, em relação ao mesmo período de 2021. No entanto, apesar do aumento pontual, o valor representa uma redução de 86% desde 2010.
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Ou seja: novos projetos fotovoltaicos e eólicos são 40% mais baratos do usinas de carvão (US$ 74/MWh) e gás natural (US$ 81/MWh), na média global.
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Conforme a pesquisa, apesar da elevação pontual de custos, a competitividade em relação a projetos de geração fóssil é cada vez maior por causa do aumento nos preços dos combustíveis.
Renováveis têm tendência de redução de custos
A demanda por novas tecnologias de baixo carbono no setor de energia retomou de forma robusta no segundo semestre de 2021. Mas a oferta demonstrou dificuldades em acompanhar o ritmo. O fluxo da cadeia global de fornecimento foi atrapalhado por desafios logísticos e de transporte. Além disso, barreiras comerciais e embates diplomáticos após o início da guerra entre Rússia e Ucrânia atrapalharam o mercado.
O coautor do estudo da BNEF, Amar Vasdev, destacou que estes picos de preço são um desafio no caminho das renováveis. Apesar disso, não representam um ponto de inflexão na trajetória de longo prazo de declínio de custos.
“Nós vemos um retorno a essa tendência de redução conforme a demanda se mantém forte, as pressões na cadeia de fornecimento enfraqueçam e a capacidade produtiva total, especialmente na China, volte a operar.”