Retorno de investimento em tempo recorde e queda de 95% com energia elétrica consolidam energia solar como o investimento a ser feito em 2021
Mais um ano inicia – e mais uma vez a energia solar desponta como um investimento necessário, altamente rentável e inadiável. Em 2021, a previsão é de mais um período de expansão da energia fotovoltaica no Brasil. E não faltam motivos para planejar e executar o quanto antes esse investimento em energia limpa. As vantagens econômicas são robustas, o benefício de contribuição ambiental grandioso e os impactos indiretos – como valorização patrimonial e fortalecimento do negócio – são agregadores.
Veja 7 fatos que confirmam a energia solar como um investimento ideal em 2021:
1 – Valores tiveram queda, agora estão em estabilidade
Nos últimos oito anos, desde que a geração distribuída foi regulamentada no Brasil, os componentes do sistema fotovoltaico tiveram um queda média de 50% no valor. A disparada do dólar nos últimos meses, inevitavelmente, fez o preço aumentar um pouco, já que a maior parte dos equipamentos é produzida fora do país.
Mas a dinâmica de queda foi tão importante nos últimos oito anos que esse reajuste por conta da flutuação da moeda norte-americana ainda deixa o sistema fotovoltaico como uma solução sustentável rentável e acessível. A perspectiva para os próximos anos, no entanto, é de que os preços se estabilizem. Portanto, se você pensa em adiar o investimento esperando por uma queda no valor, essa não é a melhor alternativa.
2 – Possibilidade de mudança na regulamentação da geração distribuída
Você já deve ter ouvido falar sobre a proposta da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) de modificar alguns pontos da Resolução 482/2012. Polêmico e controverso, o projeto da agência vai na contramão das ações sustentáveis promovidas no mundo e tem a pretensão de taxar a geração de energia solar. Em nosso blog, você pode entender de forma mais aprofundada os motivos pelos quais a Elysia é totalmente contrária à mudança.
Mas, como um órgão autônomo, a Aneel pode levar adiante as modificações, mesmo sendo considerado um retrocesso. O processo ainda não avançou por conta da pandemia, mas pode voltar a ser discutido no início deste ano. Na prática, além de impedir o avanço de uma energia limpa e renovável no país, as mudanças podem elevar o prazo de retorno do investimento em energia solar. Como não há a certeza de quando as mudanças podem ser adotadas, a alternativa é realizar o investimento ainda no início de 2021, para garantir juridicamente a entrada nas regras atuais.
3 – Valorização do imóvel
Quem está tentando vender seu imóvel no Brasil, certamente está enfrentando dificuldades, já que a baixa demanda e a alta oferta de opções está fazendo o preço cair. Mas uma forma de elevar o valor do imóvel e fazê-lo ter um diferencial é a adoção de práticas sustentáveis. Entre elas, a geração de energia solar. De acordo com pesquisas do mercado imobiliário, um imóvel que gera sua própria energia pode ter uma valorização de até 8%. A contribuição ambiental e a diminuição do custo com energia elétrica pesam favoravelmente ao imóvel.
4 – Para empresas, fortalecimento da marca e proteção contra aumentos
Não há justificativa para adiar o investimento em um sistema de geração de energia solar. Com o uso de um sistema fotovoltaico, a empresa pode ter uma redução de até 95% no gasto com energia elétrica. É praticamente o fim de uma das despesas que mais pesa no orçamento de um negócio. Afinal, qual é a empresa que não quer ficar livre desta dor de cabeça?
Além disso, a empresa fica protegida de novos aumentos na conta de luz. Essa vantagem representa uma mudança impactante no caixa. A proteção contra a inflação energética significa estar livre dos constantes aumentos na energia elétrica. Em um país que tem a 4º maior carga tributária incidente sobre a energia elétrica, trata-se de um benefício altamente competitivo. Todo o recurso economizado durante os anos de geração de energia limpa podem ser direcionados para a qualificação e ampliação de outros setores da empresa.
O uso de energia solar também confirma a intenção da empresa contribuir ambientalmente e deixar um legado para as próximas gerações. Investir em ações sustentáveis fortalece a marca no mercado, aumenta a competitividade da empresa e estreita os laços com uma geração cada vez mais ligada ao consumo consciente.
5 – Contribuição para um planeta habitável
Os efeitos do aquecimento global podem ser notados em diversos locais do mundo. Enchentes, chuvas concentradas em um curto espaço de tempo, tsunamis, vendavais – exemplos de desastres naturais não faltam para comprovar a conexão do aquecimento global com os problemas ambientais. E 2021 será mais um ano decisivo para que os países implementem mudanças estruturais que diminuam a emissão de gases do efeito estufa na atmosfera. O Brasil, é claro, está incluído neste rol de nações que irão – obrigatoriamente – investir no crescimento de energias renováveis. Neste contexto, entra a geração de energia solar, que pode ser um dos protagonistas no combate ao aquecimento global. Investir em um sistema fotovoltaico é uma contribuição para você, para sua família, para seus vizinhos e para todo o planeta.
6 – 2021 será de mais aumentos na conta de luz
No Rio Grande do Sul, 2020 foi um ano de mais aumentos na conta de luz. Além do reajuste anual, aumento previsto no calendário da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil também sofreu reajustes em razão da pandemia, que obrigou o governo federal a socorrer algumas concessionárias para manter o abastecimento em dia. Em 2018, por exemplo, a média de aumento da conta de luz no Rio Grande do Sul foi de 20%.
A Associação Nacional do Consumidores de Energia (ANACE) realizou projeção de tarifas para este ano e identificou que os consumidores podem ter aumentos entre 3% e 8% em suas contas de luz. O percentual vai depender da distribuidora da área de concessão e do semestre em que o cálculo será feito. As distribuidoras cujo reajuste está agendado para o primeiro semestre terão porcentagens maiores, entre 7% e 8%.
7 – Ampliação das linhas de financiamento
As instituições financeiras estão oferecendo melhores condições para a compra de sistemas fotovoltaicos. De acordo com matéria publicada pela revista Veja, além de linhas de crédito específicas para geração de energia solar fotovoltaica, agora os bancos estão alongando os prazos das linhas de financiamento voltadas à energia renovável, inclusive com o aumento do período de carência. Essa ação deve impulsionar ainda mais o setor fotovoltaico, que está em amplo crescimento no Brasil, possibilitando que mais pessoas invistam em um sistema fotovoltaico para suas casas, empresas ou propriedades rurais.
O prolongamento de prazos para pagamento, aliado à queda nos custos dos equipamentos fotovoltaicos registrada nos últimos anos e a políticas de incentivo à geração solar, garante maior viabilidade e ampliação do acesso da tecnologia fotovoltaica ao consumidor brasileiro. Portanto, não há dúvidas: o momento certo de investir em energia solar é agora. Não adie a oportunidade de gerar uma energia limpa e renovável.
O banco Santander, por exemplo, anunciou um alongamento de 60 para 72 meses para o pagamento de sua linha especial de financiamento de equipamentos fotovoltaicos. A instituição financeira também ampliou de 90 para 120 dias o período de carência para o vencimento da primeira parcela do financiamento. As taxas seguem as mesmas, a partir de 0,79% ao mês. Segundo o superintendente de estratégia de negócios do banco, Fábio Mascarin, a medida deve-se ao intervalo entre a decisão de compra do sistema fotovoltaico e sua instalação, permitindo que o cliente só comece a pagar as parcelas quando já tiver reduzido seu custo com o consumo de energia elétrica.
Temos, inclusive, uma série especial sobre as linhas de financiamento disponíveis no mercado.