Agência destacou, porém, que os percentuais de reajuste da tarifa de energia são estimativas, que podem mudar até a homologação dos novos índices tarifários
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) estima que a tarifa de energia elétrica vai subir 5,6%, em média, em 2023. O dado foi informado pela agência na última quarta-feira (23) ao grupo de Minas e Energia do governo de transição. Foi a primeira reunião entre os diretores da Aneel e a equipe de transição do governo eleito. O impacto, no entanto, vai variar conforme cada distribuidora de energia.
Faça agora um orçamento gratuito para gerar energia solar no seu imóvel
Segundo as estimativas da Aneel:
- 7 distribuidoras devem ter reajuste superior a 10%
- 15 distribuidoras com reajuste entre 5% e 10%
- 17 distribuidoras devem ter reajuste entre 0% e 5%
- 13 distribuidoras devem ter reajuste inferior a 0%
Conhece a solução da Elysia em que você gana dinheiro gerando energia solar?
A diferença de percentuais se dá devido aos custos de compra, transmissão e distribuição de energia, que variam conforme cada distribuidora, além de eventual crédito tributário que a empresa possa ter direito. Os créditos tributários estão sendo revertidos em favor do consumidor, atenuando os reajustes.
Em 2022, alta média foi de 10,83%
Neste ano, o reajuste da tarifa de energia para os consumidores residenciais está, em média, em 10,83%, segundo os dados mais recentes da Aneel.
Os reajustes nas tarifas de energia são feitos individualmente, para cada distribuidora. Normalmente, ocorre na data de aniversário do contrato de concessão.
A Aneel não detalhou à equipe de transição os percentuais por tipos de consumidores: conectados em alta tensão (grandes empresas e indústrias) e conectados em baixa tensão (residenciais, rurais e pequenas empresas).