Curiosidade
Apesar de alguns avanços, relatório da ONG aponta muitas melhorias a serem feitas para que a fonte energética se consolide no Brasil
O Greenpeace lançou, no final do ano passado, o estudo “Alvorada, como o incentivo à energia solar fotovoltaica pode transformar o Brasil”. Nas 28 páginas do relatório, é possível fazer uma visita guiada às causas – levantadas pela ONG holandesa – do lento avanço da energia solar no país.
Um dos trechos do documento faz uma previsão à pergunta: como vai ficar a situação da energia solar no Brasil em 2030? Segundo o prognóstico do Greenpeace, vamos ter, sim, o que comemorar. Mas também há indícios de que, se não houver um incentivo ainda maior do Estado, o Brasil pode perder 15 anos de mais cuidado com a sustentabilidade.
Item por item, veja como apresenta-se o cenário previsto pelo Greenpeace em 2030, no Brasil:
–> Tarifa de eletricidade com valor constante ao que era praticado em dezembro de 2015;
–> Tarifa com bandeira verde, na qual não há cobrança adicional por kWh consumido;
–> PIS e COFINS constantes, com alíquota de 6,5%;
–> ICMS incidente sobre a tarifa de eletricidade com valores estaduais constantes. A alíquota média no pais é de 25%;
–> ICMS incidente sobre a eletricidade injetada pelo sistema fotovoltaico na rede elétrica para os estados que, em dezembro de 2015, ainda não haviam zerado sua cobrança;
–> Despesas com a operação e a manutenção dos painéis fotovoltaicos na ordem de 1% ao ano do faturamento bruto;
–> Preço do kWp instalado nas residências em R$ 8,81 mil e nos comércios em R$ 7,85 mil;
–> Queda no preço do kWp instalado, por conta de ganhos de escala, de 3,6% ao ano, entre 2015 e 2020. E de 4% ao ano, entre 2021 e 2030.
Pela projeção, o país terá mais unidades solarizadas do que atualmente. Uma ótima notícia. Mas o número será ainda insuficiente para representar um aumento de participação considerável na matriz energética nacional.
Nos próximos 15 anos, de acordo com o estudo, teremos a geração de 608.974 empregos diretos e indiretos ligados à microgeração. Dessas vagas geradas, 22% estarão na na região Sul. No relatório, a ONG enumera uma série de políticas de incentivo que podem promover uma reversão nessa expectativa. Entre as sugestões, está a aprovação do uso do FGTS na aquisição do sistema.
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