Na segunda série de conteúdos sobre financiamento de energia solar, conheça alternativas de crédito para adquirir seu sistema fotovoltaico
Nesta segunda parte da série sobre opções de financiamento de energia solar, vamos apresentar linhas de crédito alternativas disponíveis no mercado. São opções menos utilizadas pela Elysia – e isso ocorre por uma série de motivos, como a taxa de juros e condições exigidas pela instituição. Mas, ainda assim, podem se encaixar no perfil de algum consumidor. Antes de entrar no detalhe de cada alternativa, quer conhecer uma forma atraente de desenhar o seu parcelamento?
Financiamento de energia solar: igualando a parcela com a economia na conta de luz
Uma das estratégias da opção de financiamento é fazer com que a parcela se iguale à economia de energia. Isso evita que o consumidor tenha dois custos fixos: a parcela e conta de energia elétrica. Isto é: com a geração de energia solar, a economia gerada na conta de luz consegue pagar a parcela mensal do financiamento.
No fim do financiamento, o resultado é apenas o ganho da economia gerada. Para se achar o ponto em que a parcela do financiamento fotovoltaico se iguala a economia do sistema, é necessário que se faça “engenharia reversa”.
Sendo assim, se for determinado o prazo do financiamento e existir a taxa de juros disponível, é possível chegar ao volume de capital financiado.
Vamos ao exemplo?
Vamos supor que você gaste 700 kWh de energia por mês e sua tarifa seja no valor de R$ 0,78/kWh. É possível afirmar que sua conta de luz mensal média é de R$ 546,00 por mês. Retirado o custo de disponibilidade de 100 kWh, podemos considerar que você buscará gerar 600 kWh/mês e, portanto, busca uma economia de R$ 468,00 em sua conta. Esse, portanto, deverá ser o valor da parcela do financiamento.
No nosso exemplo, você tem que gerar o montante de 600 kWh/mês de energia. Se você estiver localizado em uma cidade com solarimetria média no Brasil, precisará de um sistema por volta de 4,3 kWp.
Conheça quatro opções de financiamento:
Santander – CDC Sustentável Solar
Taxa de juros: varia de acordo com o “score” do cliente.
Parcelamento: 48 vezes para pessoa física e 60 vezes para pessoa jurídica.
Solfácil
Taxa de juros: a partir de 0,79% ao mês
Parcelamento: até 120 vezes.
Programa Agro Energia do Banco do Brasil
São diversas opções disponíveis dentro do programa: Pronaf Ec, Pronaf Agroindústria, Prodecoop, Inovagro, Investe Agro, Pronamp Investimento, FCO Rural Investimento Agropecuário.
No link acima, é possível conferir a condição de cada linha clicando na respectiva opção.
BNDES Finame
Taxa de juros: varia de acordo com o “score” do cliente e é composto por duas taxas: a do BNDES e a do agente financeiro.
Parcelamento: até 10 anos, com carência de até 2 anos.
No momento, a linha está suspensa. Trata-se de uma linha de crédito com diversas condições que podem dificultar a aprovação e aumentar os custos do financiamento.