Em função da previsão de poucas chuvas para os próximos meses na região Centro-Oeste do país, o governo federal anunciou que irá aumentar a importação de energia de países vizinhos. De acordo com os prognósticos climáticos, as precipitações para os meses seguintes devem ficar abaixo da média histórica.
Como a matriz energética brasileira é composta, em grande parte, por fontes hidrelétricas, que utilizam a água para gerar eletricidade, o fenômeno de escassez poderia causar apagões em algumas regiões do país. Especialmente em razão de as principais bacias hidrográficas do Brasil se concentrarem na região central.
Segundo a portaria que avaliza a importação, publicada no Diário Oficial da União, no último dia 20, a importação ocorrerá por meio de ofertas semanais de energia elétrica. O documento afirma ainda que se o custo da importação for superior ao valor de venda da energia no mercado brasileiro. A diferença poderá ser paga por encargos recolhidos pelo setor elétrico.
Outras medidas também estão sendo analisadas. Entre elas, a adoção de programas de incentivo ao uso racional de energia e o aumento dos limites de transferência de energia entre as regiões do país. O Ministério de Minas e Energia, apesar das previsões climáticas pessimistas, reitera que o abastecimento no país está garantido. No entanto, o órgão admite que também terá de acionar usinas termoelétricas, que gerem energia mais cara.
O governo federal afirma que, caso a importação de energia tenha de ser feita, será comercializada a “preços competitivos”. A energia extra, para cobrir o déficit não produzido no Brasil, deverá vir do Uruguai e Argentina.
O ministério de Minas e Energia também aponta que as chuvas na Região Sul estão inferiores à média. O que levou à necessidade de transferência de energia advinda das regiões Sudeste e Centro-Oeste.
Veja como estão os níveis dos reservatórios de água no fim de agosto:
Sul – 56,7%
Previsão para o fim de setembro – 51,1%
Norte – 51,5%
Previsão para o fim de setembro – 36,6%
Sudeste/Centro-Oeste – 32,5%
Previsão para o fim de setembro – 27%
Nordeste – 12,5%
Previsão para o fim de setembro – 8,5%
A energia solar é solução para risco de aumento da conta de luz e contribui para redução de risco de apagão
Do início do século 20 até hoje, a demanda por energia no mundo cresceu em mais de 30 vezes. O dado, sem sombra de dúvidas, é um reflexo do crescimento populacional. De 2 bilhões de habitantes no começo do século 20, o planeta passou a suportar uma população de 7 bilhões.
Estudos e pesquisas sobre abastecimento de energia afirma que, mais do que nunca, as fontes de energia renovável são a solução para que a energia elétrica torne-se uma fonte sustentável. Fontes limpas, como as energias eólica, solar e biomassa, ganham cada vez mais espaço no Brasil.
Entenda como funciona a energia solar fotovoltaica
A energia solar, por exemplo, desde 2012, com a portaria da Aneel, que passou a regular o sistema de microgeração, passou a ser uma fonte energética em crescimento no Brasil. A energia solar fotovoltaica, a depender do tamanho do sistema instalado, pode reduzir em até 95% o valor da conta de luz do usuário. Além de reduzir a emissão de CO2 na atmosfera, a fonte oriunda do sol faz o usuário se tornar o gerador da própria energia.
Além de todas as vantagens econômicas e ambientais da energia solar, o imóvel que recebe um sistema fotovoltaico passa a ser ainda mais valorizado. Em média, uma residência que utiliza fonte renovável de energia recebe 10% de valorização.
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