Conta de luz - Elysia energia solar RS

Estudo indica que conta de luz deve ter aumento médio de 14,5% em 2021, reflexo da “conta-covid”

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Estimativa da TR Soluções é de que região Sul tenha reajuste de 12% na conta de luz – elevações vem a reboque do socorro do governo às concessionárias em 2020

As tarifas residenciais de energia elétrica deverão ter um aumento médio de 14,5% em 2021. A projeção é da TR Soluções, empresa de tecnologia aplicada ao setor elétrico, por meio do Serviço para Estimativa de Tarifas de Energia (SETE), que considera dados de todas as 53 distribuidoras do país, além de sete permissionárias.

Saiba como ficar livre dos aumentos na conta de luz

O reajuste anual das distribuidoras terá impacto da chamada “conta-covid”. Na prática, são os custos de empréstimos da ordem de R$ 15,3 bilhões feitos às distribuidoras em 2020, para conseguir pagar a energia contratada junto às geradoras. As companhias que fornecem energia elétrica às residências foram muito impactadas pela pandemia de Covid-19. Isso porque o isolamento social gerou uma diminuição drástica do consumo de energia pelos setores de comércio, serviço e indústria.

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A sobreoferta ocorre porque, para garantir que não falte energia elétrica para ninguém, as distribuidoras compram o produto com antecedência. Elas fazem esse cálculo com base no que a população normalmente consome e também projetam o quanto isso pode aumentar no futuro. Com a queda inesperada do consumo, as distribuidoras deixaram de entregar toda a energia contratada aos consumidores e, consequentemente, de serem pagas por isso. Mesmo assim, elas têm de pagar para as companhias geradoras os valores originalmente acordados. 

Socorro às distribuidoras provoca aumentos na conta de luz

Com o objetivo de socorrer as distribuidoras e suavizar o aumento da conta de luz, o governo federal criou a “conta-covid”. A medida permite que o aumento da tarifa, que ficaria concentrado em dois anos, seja diluído em cinco. Foi a forma encontrada para que os consumidores não sintam tanto o impacto.

De acordo com técnicos, a dívida será remetida aos consumidores porque energia é um bem essencial e, se houvesse uma quebradeira generalizada das empresas, o país ficaria às escuras, com impactos sociais e econômicos devastadores. Por isso, os contratos vêm com essa garantia.

Na pandemia, as empresas ficaram subcontratadas, e receberam valores bem mais baixos do que os preços que tinham comprado das geradoras. Elas ficaram com passivo financeiro e tiveram um socorro. Os custos serão repassados aos consumidores, mas foram postergados. Nas tarifas de 2021, 1/5 dos custos serão reconhecidos. Tudo será pago em 60 meses. Se não fosse a conta-covid, teria um reajuste tarifário muito maior.



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