País acrescentou 9,9 GW de potência fotovoltaica à sua matriz energética – o recorde representa quase o dobro do resultado registrado em 2021
O Brasil foi o 4º país que mais injetou energia solar no mundo em 2022, conforme levantamento divulgado pela Agência Internacional de Energia (AIE). No ano passado, o país acrescentou 9,9 GW de potência fotovoltaica à sua matriz energética. O recorde representa quase o dobro do resultado registrado em 2021. Em todo o mundo, a fonte solar cresceu 240 GW ao longo do ano anterior, atingindo a marca dos 1,2 TW de capacidade global acumulada.
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A China ficou em primeiro lugar, com acréscimo de 106 GW no período. O resultado foi mais do que o dobro da potência instalada pelos 27 países que compõem a União Europeia. O continente europeu acumula 39 GW de potência instalada. O ranking é liderado pela Espanha (8,1 GW), seguido pela Alemanha (7,5 GW), Polônia (4,9 GW) e Holanda (3,9 GW). O mercado norte-americano contabilizou um acréscimo de 18,6 GW de potência solar instalada em 2022. enquanto o indiano ficou logo atrás, com 18,1 GW.
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Conforme a análise da AIE, a alta nos preços das tarifas de energia em vários países do mundo, sobretudo no Brasil e na Europa, reforçaram ainda mais a competitividade da energia solar, com iniciativas e interesse da sociedade para acelerar o uso da fonte.
Outro levantamento global sobre energia solar
O Brasil também subiu seis posições no ranking da Agência Internacional de Energia Renovável (AIER), conforme publicamos neste conteúdo. Neste estudo, o país encerrou 2022 na 8ª colocação do ranking mundial de capacidade operacional de energia solar, com mais de 24 GW acrescidos desde o início da expansão da fonte no mundo.
É a primeira vez que o país figura entre os dez primeiros colocados do levantamento, sendo o que mais galgou posições no ranking na comparação com o anterior, quando terminou na 14ª colocação geral em 2021.