Instalação de energia solar em supermercado de Porto Alegre

Consumidores de alta tensão poderão migrar para o mercado livre de energia a partir de 2024

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Consumidores de alta tensão poderão migrar para o mercado livre de energia, ambiente de contratação de livre negociação com fornecedores

A partir de janeiro de 2024, todos os consumidores de energia elétrica atendidos em alta tensão (que pertencem ao grupo A) estarão aptos a participar do mercado livre de energia elétrica. Ou seja, poderão migrar para um ambiente de contratação no qual fornecedores e consumidores negociam livremente as condições do fornecimento.

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Potencialmente, 106 mil consumidores a mais passam a se beneficiar desse direito a partir do ano que vem. Há, também, uma previsão de abertura desse mercado para a baixa tensão (consumidores residenciais, comércios e alguma indústrias) em 2028. O tema, aliás, é discutido pelo Ministério de Minas e Energia (MME), e que englobaria todos os consumidores que hoje estão no Mercado Regulado.

Como funciona o mercado de energia solar no Brasil?

Atualmente, existem mais de 89 milhões de consumidores brasileiros de energia. No entanto, só 31 mil – todos de grande porte – estejam no mercado livre, sendo responsáveis por 37% do consumo elétrico nacional total. A expectativa é que, já em janeiro de 2024, ocorra um intenso movimento de migração entre os consumidores de alta tensão para o mercado livre. O modelo, aliás, poderá passar a representar até 48% do consumo de energia elétrica no país.

Medida pode impulsionar geração de energia limpa

Além dos aspectos econômicos, há importantes impactos ambientais positivos. No Brasil, o mercado livre de energia elétrica tem sido uma das alternativas para impulsionar o desenvolvimento das fontes energéticas renováveis. Em dezembro de 2022, por exemplo, o mercado livre absorveu 56% de toda a geração de fontes renováveis como a geração de energia solar, contra 50% há 12 meses. E a tendência é de alta. Isso porque os consumidores, quando podem escolher, querem energia mais barata e renovável.

Essa demanda do consumidor, refletida nas negociações realizadas no mercado livre de energia, impulsiona novos projetos de geração renovável e investimentos. Estudo da Abraceel realizado em 2022 revelou que, do total de 45 GW de energia elétrica centralizada em fase de construção, previstos para entrar em operação até 2026, 83% estão sendo viabilizados pelo mercado livre. Na ponta do lápis, portanto, são mais de R$ 150 bilhões de investimentos em 5 anos. 

Portanto, neste contexto, o cenário ideal para o consumidor de alta tensão que vai migrar para o mercado livre é fazer isso com o investimento em energia solar. Sendo assim, o tamanho da economia será ainda maior, além do fortalecimento da reputação e imagem da empresa frente a evolução do ESG no Brasil, elevando a competitividade em um mercado cada vez mais dominado por consumidores conscientes no quesito da sustentabilidade. Em breve, em nosso blog, a Elysia irá trazer à você quais são as formas de usufruir da energia solar dentro do mercado livre de energia e qual a melhor opção para a sua empresa.



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