De acordo com o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, a retirada da bandeira tarifária depende da evolução da situação hídrica no Brasil
Criada em setembro, a bandeira tarifária chamada de ¨escassez hídrica¨ deve permanecer na conta de luz pelo menos até abril do próximo ano. Quem afirmou foi o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque.
A bandeira cobra do consumidor uma taxa extra de R$ 14,20 para cada 100 kilowatt-hora (KWh) consumidos. O novo patamar representa um aumento de R$ 4,71 em relação ao anterior. Isso representa um aumento de 50% em relação à bandeira vermelha patamar 2, até então o maior patamar, no valor R$ 9,49 por 100 kWh.
Segundo Bento Albuquerque, é preciso esperar o volume de chuvas nos próximos meses, já que a retirada da bandeira tarifária depende da evolução da situação hídrica no Brasil. “Mantivemos as mesmas medidas para a garantia do fornecimento de energias para os consumidores”, disse Albuquerque.
Mesmo com a nova bandeira, conforme a secretária-executiva do Ministério de Minas e Energia, Marisete Dadald, não há certeza de que ela será suficiente para bancar todos os gastos necessários para garantir a segurança energética do país.
Com energia solar, você fica protegido dos aumentos tarifários
Em meio à sequência de aumentos tarifários, a energia solar desponta como a solução para a carga inflacionária da energia elétrica. O investimento em energia solar faz com que a conta de luz tenha uma redução de até 95%. Com a produção da própria energia, de forma limpa e renovável, o consumidor também fica livre de qualquer reajuste tarifário que venha a ocorrer. Ou seja: além dos benefícios financeiros, o sistema fotovoltaico contribui para a redução da emissão de CO2 na atmosfera e para o desafogo do sistema elétrico brasileiro.