Nesta semana, reajuste para consumidores da RGE-Sul foi aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel)
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou um reajuste médio de 6,09% nas tarifas da conta de energia elétrica para consumidores da RGE Sul. Para consumidores conectados à alta tensão, o aumento será de 6,24%, e para a baixa tensão, a alta será de 6,01%. As novas tarifas serão aplicadas apenas a partir de 1º de julho. A companhia atende a 2,9 milhões de unidades consumidoras no Rio Grande do Sul.
Em nota oficial, a RGE-Sul elegeu três pontos para justificar o aumento: risco hidrológico, acionamento das termelétricas e alta do dólar.
Risco hidrológico: devido à manutenção de baixos níveis de água dos reservatórios, as hidrelétricas brasileiras produziram menos energia do que poderiam. Isso é um tema conhecido no setor como risco hidrológico, e, desde 2012, as distribuidoras de energia elétrica de todo o Brasil passaram a assumir os custos do risco hidrológico das usinas que tiveram os seus contratos de concessão renovados pela então medida provisória nº 579/2012, bem como das usinas que aderiram à repactuação do risco hidrológico prevista na resolução normativa ANEEL nº 684/15.
Acionamento das termelétricas: ainda por conta do baixo nível dos reservatórios, as concessionárias, como a RGE, tiveram que comprar a oferta de termelétricas, fonte mais cara, para garantir o fornecimento de energia elétrica para os seus clientes. Mesmo com a utilização do modelo de bandeiras tarifárias, que ajusta o valor da conta de luz com base no custo de geração, as receitas arrecadadas não foram suficientes para cobrir os gastos acumulados com este fator, que agora estão sendo repassados para as tarifas de energia.
Alta do dólar: o preço da energia da hidrelétrica de Itaipu, a maior do Brasil e a segunda do mundo, é definido em dólar, pois a usina é binacional (na fronteira entre Brasil e Paraguai). Por esse motivo, a valorização da moeda norte-americana, como a verificada ao longo de 2018, impacta os custos das distribuidoras com a compra dessa energia.
Além deste aumento, já está previsto um repasse de cerca de R$ 200 bilhões para a conta de luz dos brasileiros – o valor será diluído em seis. O montante se refere à dívida gerada pelo governo federal com as concessionária em razão da crise do coronavírus.
Investimento em energia solar protege consumidor dos aumentos
Uma forma de se proteger de eventuais aumentos na conta de luz é investindo em energia solar. Ao iniciar a geração da própria energia, o consumidor passa a depender de uma fonte de energia limpa, o que contribui para a preservação dos recursos naturais do planeta. Inserido neste contexto de sustentabilidade, o consumidor passa ser energeticamente independente – e fica livre dos reajustes recorrentes da conta de luz no Brasil.
Inclusive, de acordo com pesquisa da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), o Brasil possui a quarta tarifa energética mais cara do mundo. O país também é um dos campeões de incidência de carga tributária sobre a conta de luz. Não há dúvidas de que deixar de depender do fornecimento tradicional de energia é um investimento válido e de retorno rápido. Além do benefício econômico, o impacto ambiental é altamente positivo.
Com cerca de 350 instalações finalizadas no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, a Elysia é uma das principais empresas de energia solar do Brasil. Composta por uma equipe técnica altamente qualificada, a empresa tem como marca registrada o alto padrão na construção de projetos e eficiência na instalação dos sistemas fotovoltaicos. A equipe de técnicos da Elysia possui todos os certificados regulamentares exigidos pelas normativas federais. Isso torna a instalação segura e com garantia de qualidade. Já são mais de 8 mil horas de instalação e quase R$ 2 milhões economizados em conta de luz.