Estudos de consultorias do setor de Geração Distribuída mostram que os sistemas de energia solar fotovoltaicos nunca estiveram tão baratos
Desde 2016, o preço do sistema fotovoltaico vem apresentando uma queda contínua de preço no mercado. De junho daquele ano até janeiro de 2022, foi possível observar uma redução de 44% no preço final do sistema de energia solar residencial – neste caso, pegando como exemplo um sistema fotovoltaico de 8 kWp, que atenderia uma residência com gasto de energia elétrica equivalente à R$ 1.000,00 por mês.
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Veja, abaixo, a linha do tempo de redução de preço do sistema fotovoltaico residencial:
No caso do sistema fotovoltaico comercial, tendo como base um sistema de 40 kWp a queda é ainda mais expressiva. No mesmo período do exemplo anterior, foi possível observar uma redução de 52% no preço final do sistema de energia solar. residencial
Veja, abaixo, a linha do tempo de redução de preço do sistema fotovoltaico comercial:
Como é possível observar na imagem acima, o único momento em que houve um aumento relativo – ainda que pouco expressivo – no valor do sistema foi no primeiro semestre de 2021 e 2022. Excluindo esses períodos atípicos, influenciados pelo fim do pico da pandemia, a energia solar tem se mostrado um investimento atrativo em aspectos financeiros e ambientais. Afinal, trata-se de um um ativo que, na média, oferece um payback de cerca de 4 anos e rentabilidade entre 1,5% a 2,5% ao mês.
Mas qual a razão da queda nos preços?
Uma das explicações está em um elemento químico que serve de matéria-prima para fabricação de painéis fotovoltaicos: o silício. O valor de mercado desse material, de maneira geral, dita o ritmo da precificação dos sistemas de energia solar no mundo todo, uma vez que é o insumo do principal componente do sistema fotovoltaico. Ou seja: se o valor do silício está alto, via de regra há uma elevação do preço dos módulos, o que reflete diretamente no custo da solução turnkey aqui no Brasil.
O silício sofreu uma forte pressão no primeiro semestre do ano passado, quando foi observado um aumento de 21% em seu valor. A boa notícia, porém, é que, nos últimos meses de 2022, houve uma queda de cerca de 53% no preço do insumo.
As projeções para o ano de 2023, de acordo com estudos da consultoria Grenner apontam para uma redução de pelo menos 15% no valor dos painéis solares (aqueles produzidos na China, maior fabricante de módulos do mundo) em relação ao ano passado. Uma das razões é o aumento da produção de painéis no país asiático, devido ao incremento de empresas que fabricam o componente. O aumento da oferta de placas fotovoltaicas colabora com a redução de preço no mercado.
Mas estamos falando de projeções. Em um mercado dinâmico, como é o da energia solar, não é uma tarefa simples demarcar o comportamento dos preços de forma precisa. Trata-se de uma tecnologia com alta demanda no mundo, o que pressiona o ritmo de produção dos seus componentes para dar vazão ao seu crescimento. Ocorre que, se a oferta de produtos não acompanha a expansão dos sistemas fotovoltaicos, há um descompasso que se reflete em alta de preços. Afinal, a lei de oferta e demanda também se aplica ao mercado de energia solar.
Portanto, a hora de investir é agora
Ainda que possa ocorrer uma redução ainda maior no preço dos painéis fotovoltaicos até o final do ano, adiar o investimento em energia solar não é uma boa escolha. Em primeiro lugar, porque, como mencionamos acima, essa projeção pode não se confirmar.
Mas a principal razão é financeira – afinal, você estará perdendo dinheiro caso postergue o investimento em energia solar. Por uma razão muito simples: quanto mais tempo você adia a adoção de energia fotovoltaica, mais tempo você demora para iniciar a economia no custo da conta de luz (enquanto a mesma vai sofrendo reajustes). E a possível queda no preço do sistema fotovoltaico não supera a redução que a energia solar proporciona ao consumidor.
Vamos a um exemplo hipotético. Suponhamos que o custo mensal da conta de luz da sua residência seja de R$ 1.000,00. Gerando sua própria energia, você passa a pagar somente os custos de manutenção da rede e o ICMS da TUSD (Tarifa do Uso do Sistema de Distribuição) – popularmente conhecido por “taxa mínima” da concessionária – no valor de aproximadamente R$ 120,00. Portanto, você passa a ter uma economia mensal de R$ 800,00 – o que, ao final de um ano, chegaria ao montante de R$ 9.600,00. Como mostra a imagem com o histórico de preços, um sistema de 8 kWp (que atende essa conta) traria uma rentabilidade no primeiro ano de geração de aproximadamente 2% ao mês.
Se você ainda não realizou seu projeto por questões financeiras, é recomendável não perder essa oportunidade histórica e que se busque uma atualização do orçamento junto com os consultores comerciais da Elysia.