O atlas solar do Rio Grande do Sul parece estar saindo do forno. De acordo com a Secretaria de Minas e Energia, está prevista para novembro a divulgação do atlas solarimétrico do Rio Grande do Sul. O trabalho é desenvolvido pela pasta estadual e apontará as regiões do RS com maiores as incidências de radiação solar, em média. O mapeamento servirá para determinar os pontos mais adequados para a instalação de energia fotovoltaica, assim como o uso desse recurso para o aquecimento térmico da água.
Como funciona a energia solar? Entenda.
O que se sabe até o momento, por exemplo, é que o estado tem um índice de radiação menor que o Nordeste. Por outro lado, possui um incidência solar maior que os países europeus, onde a energia solar é mais difundida. O RS tem 50% mais radiação que a Alemanha, por exemplo.
De acordo com a Aneel, o RS é o segundo estado com maior potência de projetos em geração distribuída com 59,6 MW.
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Atlas solar do Rio Grande do Sul é um marco
Planejado por um grupo de trabalho da Secretaria de Minas e Energia (SME), o atlas solar do Rio Grande do Sul vai ser um marco para o setor de energia limpa do Estado. O grupo que responsável pela criação do projeto reúne representantes de entidades públicas e privadas ligadas ao setor.
O projeto é semelhante ao Atlas Eólico, lançado, em 2002, pela Secretaria do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. Segundo a SME, o Rio Grande do Sul é, hoje, o segundo Estado do país em potência fotovoltaica instalada – com 11% da oferta nacional.