Financiamentos na geração própria em telhados avançaram 34%, enquanto para usinas solares os recursos somaram R$ 9,3 bilhões
O volume de financiamento para geração de energia solar no Brasil alcançou R$ 35,1 bilhões em 2022. Trata-se de crescimento de 79% frente aos R$ 19,6 bilhões verificados no ano anterior, conforme estudo da consultoria Clean Energy Latin America (CELA).
Conheça as principais linhas de financiamento do mercado
Os dados de crédito incluem projetos de grandes usinas centralizadas e pequenos sistemas solares em telhados e terrenos. Além disso, envolvem desembolsos das principais instituições financeiras que promovem o fomento da fonte fotovoltaica, entre públicas, privadas, cooperativas de crédito e fintechs.
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A geração solar distribuída liderou os desembolsos no ano. Os financiamentos a sistemas de geração própria em telhados avançaram 34%, portanto, para R$ 11,9 bilhões. Para usinas solares remotas (geração compartilhada e autoconsumo remoto), os recursos somaram R$ 9,3 bilhões, aumento anual de 134%. Já os empreendimentos solares de grande porte, na modalidade de geração centralizada, contaram com R$ 13,7 bilhões, crescimento de 105%.
Quatro anos de recordes
De acordo com a CELA, é o quarto ano consecutivo que o Brasil bate recorde de créditos destinados no setor. No fim do ano passado, aliás, a energia solar fotovoltaica se tornou a segunda maior fonte da matriz elétrica do Brasil em potência instalada operacional, superando a eólica e ficando atrás apenas da hídrica.
Para a geração centralizada, o impulso aos desembolsos veio de contratos de energia negociados no mercado livre e da corrida de empreendedores e consumidores para manter o benefício na tarifa de distribuição (TUSD).