Martin Green, professor da Universidade de New South Wales, na Austrália, recebeu o prêmio Global Energy Prize por sua contribuição por reduzir o custo da energia solar e melhorar sua eficiência.
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Segundo os avaliadores da premiação, Green revolucionou a eficiência e o custo dos painéis fotovoltaicos. Tornou-os a opção mais barata de fornecimento de energia em massa. O australiano vai dividir o prêmio de 820 mil dólares australianos (cerca de 2,3 milhões de reais) com o cientista russo Sergey Alekseenko, especialista em engenharia de energia térmica.
Ao longo das décadas, Green e suas equipes contribuíram para o aumento de eficiência das células fotovoltaicas. Elas são os dispositivos que convertem energia luminosa em energia elétrica. O encapsulamento de um conjunto delas forma o painel fotovoltaico ou placa solar.
Entre os avanços, ele inventou a célula solar PERC, que, no final de 2017, representava mais de 24% da capacidade de fabricação mundial de células de silício. Células de silício são o tipo mais comumente usado nas placas solares. Segundo a universidade, as vendas de sistemas contendo essa célula ultrapassaram US$ 10 bilhões em 2017 e estão previstas para exceder US$ 1 trilhão até 2040.
Universidade já realizou outros trabalhos no segmento
O grupo de pesquisas que ele fundou na universidade australiana é reconhecida por promover a grande redução de custo de produção dos painéis fotovoltaicos, principalmente pelo trabalho que seus estudantes fizeram na implantação de fábricas na Ásia.
Assim, o Global Energy Prize o premiou por seu trabalho, desenvolvimento e atividades educacionais. O prêmio é anual e homenageia os avanços em pesquisa e tecnologia que solucionem os crescentes desafios da energia. Neste ano, havia 44 candidatos, de 14 países. Os dez finalistas incluíam o empresário Elon Musk, CEO da Tesla. O prêmio tem uma reputação de 0,48 ponto na Lista Internacional de Prêmios Acadêmicos IREG. O Prêmio Nobel, por exemplo, tem 1.0.