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Google anuncia plano para operar somente com energia livre de carbono até 2030

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Gigante da tecnologia, Google comprou créditos de carbono suficientes para compensar toda a emissão de CO2 que a empresa lançou desde que foi fundada 

O Google anunciou, na última semana, um dos compromissos ambientais mais ambiciosos entre as gigantes da tecnologia. A empresa norte-americana, segundo comunicado, trabalhará para operar exclusivamente com energia livre de carbono até 2030. No mesmo anúncio, revelou a compra de créditos de carbono suficientes para compensar toda a emissão de dióxido de carbono que a empresa lançou desde que foi fundada, em 1998.

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A nova promessa do Google ocorre no momento em que a Califórnia, onde fica a sede da empresa, continua sofrendo com queimadas, que ficaram mais fortes nos últimos anos devido às mudanças climáticas. 

Como funciona a energia solar?

Antes que o Google possa depender totalmente de energia livre de carbono, será necessário superar alguns obstáculos tecnológicos. De acordo com seu porta-voz, a empresa precisará de mais e melhores baterias para armazenar e fornecer energia quando o sol não brilha e os ventos param. A big tech também está descobrindo como usar Inteligência Artificial para prever a demanda de eletricidade da empresa e se tornar mais eficiente em energia. 

Esforço ambiental do Google deve criar 12 mil empregos até 2025

Por estar descobrindo como enfrentar esses desafios, o Google diz que seu compromisso de acabar com sua dependência de combustíveis fósseis pode abrir caminho para que outras empresas façam o mesmo. Ela acredita que seus esforços ambientais criarão 12.000 empregos até 2025.

O novo compromisso do Google atende a uma das demandas feitas por mais de 2.000 de seus trabalhadores no ano passado, que pediram emissões zero de carbono até 2030 e aderiram a uma greve climática global com outros trabalhadores de tecnologia em setembro.

Trabalhadores da Amazon e da Microsoft fizeram exigências semelhantes pedindo a seus empregadores que parassem de liberar gases de efeito estufa até 2030, mas o Google até agora é o único gigante da tecnologia a se comprometer a fazê-lo. Nenhuma das empresas atendeu às demandas adicionais dos funcionários para encerrar contratos com empresas de combustíveis fósseis.



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