Sistema fotovoltaico foi destaque no jornal Zero Hora – usina solar é composta por mais de mil painéis
O prédio da nova sede da Fecomércio-RS, às margens da freeway, foi destaque na última semana, na coluna da jornalista Marta Sfredo, no jornal Zero Hora. O imponente prédio surpreende quem transita pelo local. A construção ficou pronta pouco antes da pandemia, mas ainda não houve inauguração oficial.
Como funciona a energia solar?
Um dos destaques do empreendimento é a usina solar instalada no local. Projetada e instalada pela Elysia, em parceria com outra empresa do setor fotovoltaico, o sistema de solo é um dos maiores do Rio Grande do Sul. Composto por 1096 painéis solares, a usina tem capacidade de geração de 47.060 kWh/mês. O suficiente para dar conta de toda demanda energética do empreendimento.
A grandeza do projeto é proporcional à velocidade de retorno do investimento, projetado para ocorrer em cerca de três anos. Para o meio ambiente, o impacto também é altamente relevante. No primeiro ano, o imóvel deixará de emitir cerca de 299 toneladas de CO2.
Complexo da Fecomércio inclui diversas novidades
A obra envolve muito mais do que se vê ao passar pela rodovia: o espaço de 36 mil metros quadrados se estende horizontalmente. O complexo inclui área de convivência, biblioteca, lounges, auditório, dois restaurantes e até um lago artificial. A construção do gigante foi comandada pela Ramos Andrade Engenharia, empresa gaúcha especializada em gerenciamento e fiscalização de obras. A área já está em uso, com grande circulação de veículos de programas relacionados ao Sesc e ao Senac, que estão sob o guarda-chuva da Fecomércio-RS.
Uma das exigências da obra foi a sustentabilidade, por isso há uma grande estrutura para sustentar as placas fotovoltaicas que geram energia solar. Conforme Daniel de Moraes Andrade, sócio-fundador da Ramos Andrade Engenharia, o complexo da Fecomércio foi desafiador devido não só ao tamanho, mas à pluralidade da obra, levando a equipe de gestão a envolver times multidisciplinares com conhecimentos específicos ao longo da implantação do projeto.
A Ramos Andrade gerenciou projetos como a Arena do Grêmio, a Cinemateca Capitólio, o Centro Cultural CEEE/Érico Veríssimo, a Fase C da Usina Termelétrica de Candiota, todos no Estado, e o Centro de Inovação e Tecnologia da Ambev, no Rio de Janeiro. Um dos desafios, conforme Andrade, é alinhar os modelos de gerenciamento da grande variedade de profissionais especializados em diferentes áreas nesse projeto.