O sol será responsável por 32% da geração, ao mesmo tempo em que a participação das hidrelétricas deve cair para cerca de 30%

O Brasil vive a segunda grande crise energética em 20 anos e a pergunta que fica no ar é: existe solução para esse círculo vicioso? Bem, uma das saídas para o problema é a diversificação da matriz energética, algo que já começou e vai ganhar ainda mais velocidade a partir dos próximos anos.

Em 2050, segundo estudo da consultoria Bloomberg New Energy Finance, cerca de 32% da energia nacional viria do sol, enquanto a hidrelétrica cairia para 30%. A eólica, por sua vez, subiria para 14,2%.

2021 deve ter investimento de R$ 22,6 bilhões em energia solar

Para os próximos anos, o governo estima que será necessário incrementar a matriz energética em 6 gigawatts por ano. Boa parte desse número deve vir da energia solar. Somente em 2021, a Associação Brasileira da Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) estima que os investimentos serão de R$ 22,6 bilhões, o que geraria um crescimento de 4,9 gigawatts.

Como tratamos em outro post deste blog, algo que pode potencializar esses ganhos e aumentar a escala da geração distribuída é o avanço do projeto de lei 5829/19 no Congresso. O PL é o marco legal da geração distribuída – e traria mais segurança jurídica para investidores. Nas contas da Absolar, o marco legal ajudaria a acelerar R$ 139 bilhões em novos investimentos até 2050.