Sim, o prazo para investir até janeiro também serve para empresas, caso queiram aproveitar a vantagem de gerar energia solar sem cobrança de impostos 

Se você está lendo este conteúdo, é provável que já tenha ouvido falar da corrida pela energia solar. Esse movimento nada mais é do que a busca pela concretização do investimento em energia solar até janeiro de 2023, quando entram em vigor as novas regras do Marco Legal da Energia Solar. A nova legislação impõe um tributo a mais a ser pago pelos geradores de energia solar, o que eleva um pouco o tempo de retorno do investimento. 

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Portanto, a hora de investir é agora. Afinal, investindo até janeiro, o retorno do investimento deve ocorrer em apenas três anos – tempo que sobe caso o sistema fotovoltaico entre em operação após esta data. Quando estamos falando de empresas, então, essa necessidade se impõe de forma avassaladora. Afinal, qual é a empresa que não quer economizar 95% na custo com energia elétrica e ficar livre da inflação energética?

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Prazos para o sistema entrar em operação

Para quem investiu em energia solar entre janeiro de 2022 e janeiro de 2023, os prazos para o sistema fotovoltaico entrar em operação são os seguintes, contados do parecer favorável da distribuidora:

– 120 dias para microgeradores (até 75 kW);

– 12 meses para minigeradores de fonte solar (75 kW até 5 mil MW)

– 30 meses para minigeradores das demais fontes (acima de 5 mil MW)

Conheça os impactos positivos da geração de energia solar para empresas:

1 – Independência energética – geração da própria energia

Com a energia solar, a empresa torna-se autossuficiente em produção energética. Portanto, isso quer dizer que a própria empresa gera 100% da demanda de energia elétrica de um forma limpa, sem agredir os recursos naturais do planeta. Também significa que a quantidade de energia gerada a mais (o excedente de energia) será transformado em créditos, que serão abatidos das contas de luz. 

2 – Economia que pode quase zerar gasto com energia elétrica

A economia, é claro, depende do tamanho do sistema instalado pela empresa. A redução na conta de luz pode chegar a 95%. No entanto, imagine: o recurso economizado em energia elétrica pode ser revertido para outras áreas, para o crescimento da empresa, e do aumento da sua competitividade.

3 – Payback rápido

Em geral, o payback (retorno do investimento) ocorre em cerca de três anos. Essa é a média estipulada para um sistema instalado em empresas. O tempo, contudo, pode ser ainda menor, dependendo dos eventuais aumentos na tarifa de energia elétrica. Um sistema fotovoltaico pode durar cerca de 25 anos com uma produção plena. Isso significa que a empresa pode produzir energia limpa, sem custos, por mais de 22 anos. 

4 – Valorização do imóvel

De acordo com pesquisas do mercado imobiliário, todo imóvel que possua sistemas de tecnologia sustentável – em especial, produção de energia limpa – recebe uma valorização significativa, em torno de 8%. Trata-se, portanto, de um aumento no valor patrimonial da empresa.

5 – Contribuição ambiental

Em um mundo habitado por consumidores cada vez mais alinhados com posturas sustentáveis, a empresa passa a levantar a bandeira da sustentabilidade e mostrar, de forma contundente, a adoção de práticas de diminuição de emissão de CO2. Com a diminuição da pegada ecológica, portanto, a empresa mostra sua preocupação com a preservação dos recursos naturais do planeta.

6 –  Reputação em alta

Levantar a bandeira verde é uma conquista importante para a empresa. Demonstrar, de forma prática, sua preocupação com a preservação ambiental é uma ação cada vez mais exigida  A instalação de um sistema fotovoltaico no empreendimento comercial valoriza a marca, que fica diretamente associada à sustentabilidade ambiental.  

E se eu só conseguir investir depois de janeiro de 2023?

Como dissemos, ainda é um baita negócio. E também há uma boa notícia. O Marco Legal também criou uma regra de transição para quem investir em energia solar após janeiro de 2023. Isto é: o investimento em energia solar continuará muito atrativo.

O que pode ocorrer, no entanto, é um prazo de retorno do investimento um pouco mais longo, a depender do tamanho do sistema fotovoltaico. Contudo, as regras de transição formuladas diminuem o impacto da cobrança de taxas. Por exemplo: só a partir de 2029 será feita a cobrança integral.