Estudo estima que crescimento da energia solar pode reduzir em R$ 34 bilhões os custos da conta de luz no país
Um estudo aponta que o crescimento da geração de energia solar deve trazer mais de R$ 86,2 bilhões em novos investimentos para o setor elétrico na próxima década.
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Bom, a consequência disso, conforme a pesquisa, seria a redução da conta de luz em 5,6% até 2031. Inclusive para as pessoas que não possuem sistema solar próprio.
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A consultoria Volt Robotics fez o levantamento, encomendado pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).
Até 2031, energia solar deve reduzir em R$ 34 bilhões a conta de luz
Até 2031, portanto, a geração solar distribuída saltará dos atuais 11 gigawatts de potência instalada para aproximadamente 37,2 GW. Isso conforme o Plano Decenal Expansão de Energia 2031 (PDE 2031), produzido pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE).
Com isso, a Absolar estima que o crescimento vai trazer o barateamento de R$ 34 bilhões nos custos da energia elétrica no país, repassados aos consumidores. Além disso, a associação prevê que a frequência da bandeira vermelha nas tarifas de energia elétrica deve reduzir cerca de 60%, até 2031.
Redução de 67 milhões de toneladas de emissão de gases de efeito estufa
Além disso, o levantamento da associação ainda aponta um benefício ambiental. Conforme a pesquisa, o crescimento da geração trará uma redução, nos cenários médios, de 67 milhões de toneladas de emissão de gases de efeito estufa. A diminuição na emissão de CO² na atmosfera seria ainda maior em um cenário de nova crise hídrica e maior acionamento de termelétricas (mais caras e poluentes).
Nesse caso, a redução da emissão de gases de efeito estufa seria de 121 milhões de toneladas de CO², conforme indica a entidade. Atualmente, estima-se que a redução já chegou a 23,6 milhões de toneladas de CO² emitidas.
Minas Gerais atualmente é o estado com a maior potência instalada de sistemas de geração própria de energia elétrica em telhados, fachadas e pequenos terrenos, responsável por 16,7% da geração distribuída instalada no país. Depois, São Paulo (13,2%), Rio Grande do Sul (11,6%), Mato Grosso (6,6%) e Paraná (4,8%).
