Energia fotovoltaica residencial Alvorada - Elysia energia solar RS

Energia solar: como ficou o tempo de retorno do investimento para residências depois do Marco Legal?

Publicado em de de

Levantamento dos técnicos da Elysia mostra que diferença de payback para consumidores residenciais varia apenas entre 1 e 6 meses  

A energia solar continua sendo um investimento rentável, seguro e atrativo, mesmo depois da entrada em vigor do Marco Legal da Geração Distribuída. Portanto, está redondamente enganado quem pensa que deixou de valer a pena gerar energia solar no Brasil. 

A grande dúvida da maioria das pessoas, no entanto, é em relação ao tempo de retorno do investimento. Espalhou-se, de forma equivocada, que o payback iria se elevar muito após a vigência do marco regulatório. Mas não é uma afirmação verdadeira.

A equipe técnica da Elysia se debruçou sobre os cálculos de retorno do investimento e, conforme o levantamento apurado, o tempo de payback pode aumentar algo entre 1 e 6 meses. Ou seja: uma diferença muito pequena. Vale lembrar que essa diferença pode ser ainda menor, dependendo de qual for a inflação energética dos próximos anos e de como será a incidência das bandeiras tarifárias (amarela, vermelha e de escassez energética) que porventura sejam aplicadas neste período.

Antes de enxergar na prática essa diferença, vamos entender dois fatores fundamentais que contribuem para a queda no tempo de contagem do retorno do investimento.

Sem cobrança do custo de disponibilidade

O novo Marco Legal, além da segurança jurídica, trouxe outras vantagens para os consumidores de energia solar. Uma delas é a isenção da cobrança do chamado custo de disponibilidade. Esse custo nada mais é do que o valor mínimo cobrado nas faturas de energia elétrica dos consumidores, como forma de remunerar a concessionária pela disponibilidade da rede elétrica. Com a cobrança gradual da parcela FIO B TUSD, este custo não será mais cobrado nas unidades que apresentarem um consumo registrado no mês maior ou igual ao equivalente ao custo de disponibilidade.

30 kWh – para monofásico; 

50 kWh – para bifásico; 

100 kWh – para trifásico.

Para se ter uma ideia do impacto dessa isenção: há casos em que, nos primeiros dois anos de geração do sistema fotovoltaico, o consumidor terá uma economia mensal maior do que anteriormente, como é o caso dos consumidores residenciais. 

Isenção de ICMS na Tusd e Tust

Desde julho do ano passado, após a aprovação da Lei Complementar 194/2022, não há mais a incidência de ICMS sobre os serviços de distribuição e transmissão de energia elétrica. Antes, além de ter incidência nas tarifas TUSD e TUST (o que elevava o valor da tarifa), os consumidores que geravam a própria energia não conseguiam compensar a parcela referente ao ICMS dessa tarifa. Ou seja: o consumidor consegue compensar uma parcela que antes não conseguia, o que faz com que se tenha uma percepção financeira mais vantajosa sobre o investimento. 

Retorno do investimento: antes x depois do Marco Legal – Residência

Tamanho do sistema fotovoltaico: 13,26 kWp
Número de placas solares:  26 (quantidade média, considerando módulos de 510 kWp)
Geração média mensal: 1.500 kWh/mês
Investimento aproximado: R$ 65.000,00

Diferença de payback: 2 meses

Antes do Marco Legal

Economia anual: R$ 12.936,00

Depois do Marco Legal

Economia anual: R$ 13.620,96



ISSO PODE SER INTERESSANTE TAMBÉM:

energia solar

,

Energia solar: avanços e impacto na matriz elétrica brasileira

Continue lendo
brasil

Brasil na vanguarda da transição energética global com energia solar 

Continue lendo
espelhos orbitais

Espelhos orbitais: inovação na produção de energia solar 

Continue lendo
mercado livre de energia

Mercado livre de energia registra movimentação de R$ 100 bilhões em 2023

Continue lendo