O Brasil alcançou um marco histórico na geração distribuída (GD) de energia solar. O país agora beneficia mais de 4 milhões de unidades consumidoras (UCs) com essa tecnologia, divulgado pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica).
Curiosamente, esse avanço ocorre apenas um ano após o país atingir 3 milhões de consumidores, em agosto de 2023.
Além disso, foram necessários menos de três anos para alcançar o primeiro milhão, em setembro de 2021.
No entanto, a maior parte dessas UCs está em residências, somando 2,8 milhões. Esse número representa mais de dois terços do total. Em seguida, as classes de consumo comercial, rural e industrial também se beneficiam, com 674 mil, 410 mil e 97,4 mil UCs, respectivamente.
Minas Gerais, por sua vez, lidera entre os estados. Com mais de 693 mil consumidores de GD solar, o estado seguido por São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná e Bahia.
No âmbito municipal, destaca-se Campo Grande (MS), onde 33,6 mil sistemas fotovoltaicos atendem mais de 45,3 mil consumidores.
Além disso, o crescimento no número de consumidores também impulsionou os investimentos no setor. De acordo com a ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), o Brasil já ultrapassou 31 GW de potência instalada em GD.
Como resultado, o país alcançou mais de R$ 150 bilhões em investimentos acumulados.
Atualmente, mais de 3,9 milhões de UCs atendidas pela energia solar. Esses sistemas, por sua vez, estão instalados em telhados, fachadas e pequenos terrenos, distribuídos por todos os estados e em 5.500 municípios.
Esse crescimento demonstra a popularização da tecnologia no país. Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, destaca que a queda de 50% no preço médio dos painéis solares aumentou a atratividade para consumidores de diferentes perfis.
Além disso, Rodrigo Sauaia, CEO da ABSOLAR, ressalta que a expansão da energia solar fortalece a sustentabilidade, reduz custos para as famílias e aumenta a competitividade dos setores produtivos. Essa tecnologia também contribui para a proteção ambiental, pois diminui as emissões de poluentes e gases de efeito estufa.
Desde 2012, a geração distribuída de energia solar criou mais de 900 mil empregos verdes e gerou mais de R$ 44 bilhões em arrecadação para os cofres públicos. Portanto, o impacto positivo na economia e no meio ambiente é evidente.
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