Resultado é puxado pelo alto número de instalações de energia solar no país, que representa um terço do total
O Brasil atingiu a marca de 16 gigawatts (GW) de capacidade em geração própria de energia elétrica, também chamada de Geração Distribuída (GD). Além disso, o país ultrapassou 1,5 milhão de usinas de microgeração e minigeração distribuídas.
Os dados são da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD). Puxado pela energia solar, o resultado conta também com fontes complementares, como o biogás, a biomassa, a eólica, a movida a potencial hidráulico e a cogeração a gás natural.
A associação também estimou que o Brasil alcance nos próximos dias a marca de 2 milhões de unidades consumidoras (UC’s) que usam a geração distribuída. Cada UC representa uma casa, estabelecimento comercial ou outro imóvel abastecido por fontes renováveis.
Energia solar representa 75% do total
Ainda segundo a ABGD, a geração própria de energia ajudou a colocar a fonte solar na terceira posição da matriz elétrica nacional: cerca de 2/3 da potência dessa fonte vem da geração distribuída, em telhados ou projetos de minigeração.
A expectativa é de que a GD cresça mais 0,5 GW de capacidade na fonte solar ainda em 2022, empurrando-a para o segundo lugar na matriz. A GD se tornou uma alternativa para garantir previsibilidade e baixar custos, além de contribuir com a transição energética.
Por fim, a ABGD destacou que, em relação ao sistema elétrico nacional, a geração própria de energia reduz custos de transmissão e distribuição e contribui para a segurança do sistema, além de utilizar fontes renováveis.