Parte dos consumidores que entra em contato conosco tem uma dúvida em comum: a diferença entre o sistema de aquecimento solar e sistema fotovoltaico? Ambos, para atingir a sua finalidade, utilizam a luminosidade do sol. Mas a função de cada um é bem diferente. Neste post da Elysia, nosso objetivo é esclarecer essas distinções e explicar qual é o funcionamento de cada tecnologia.
Aquecimento solar
Basicamente, os sistemas de aquecimento solar são utilizados para fornecer água quente aos moradores do imóvel. A tecnologia aproveita o calor proveniente da radiação do sol para aquecer a água por meio de coletores solares e reservatório térmico.
Funciona assim: a água sai do reservatório e passa por dentro de coletores solares, que normalmente são compostos por placas de vidro e uma tubulação interna feita de cobre ou alumínio. Os coletores solares aquecem a água dentro da tubulação. O líquido, por sua vez, retorna para o primeiro reservatório ou passa para um segundo reservatório térmico que armazena apenas a água quente. O sistema se conecta à rede hidráulica do imóvel provendo água quente para chuveiros e torneiras.
As diferenças de densidade entre água fria e quente faz com que o sistema mantenha um fluxo constante. Com isso, não exige a necessidade de usar bombas para abastecer o reservatório. No entanto, sistemas maiores com muitos coletores, para o aquecimento de piscinas por exemplo, podem precisar de bombas que usam eletricidade.
Sistemas fotovoltaicos
Neste caso, a captação de luz solar serve para gerar energia elétrica. O sistema fotovoltaico lança mão de placas solares que aproveitam a luz do sol para gerar corrente elétrica. Com essa tecnologia, a geração se dá, inclusive, em dias nublados. Baixas temperaturas, aliás, aumentam a eficiência do processo e portanto favorecem a geração de energia elétrica. Os sistemas de geração de energia solar distribuída são compostos, basicamente, por painéis fotovoltaicos e inversor solar.
Saiba mais detalhes do funcionamento do sistema fotovoltaico
Além disso, de acordo com as resoluções 482 e 687 da ANEEL, se a geração de energia for maior que o consumo, é possível enviar a energia extra para a rede elétrica da concessionária, gerando créditos que podem ser utilizados a noite ou exportados para outras unidades consumidoras do mesmo titular.
Para que a instalação do sistema solar fotovoltaico seja possível, a concessionária de energia precisa trocar o medidor convencional por um medidor bi-direcional, capaz de contabilizar tanto o consumo a partir da rede elétrica quanto a injeção da energia produzida.