A conta de luz de novembro será um pouco mais salgada para os brasileiros. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) divulgou a aplicação da bandeira amarela na cobrança do mês que começa amanhã. Com a medida adotada, serão cobrados R$ 1,50 a mais a cada 100 Kw/h consumidos.

A justificativa da Aneel para o aumento do valor foi a falta de chuva nas regiões onde estão instaladas as principais hidrelétricas. Com menos oferta de energia, é necessário o acionamento de termelétricas – historicamente, essa fonte de energia é mais onerosa, o que acaba impactando no valor dos clientes finais.

A bandeira tarifária verde (que isenta o cliente de cobrança extra) estava acionada desde abril deste ano. No ano passado, quando a Aneel implementou os sistema de bandeiras tarifárias, todos os meses tiveram tarja vermelha. Neste caso, o valor adicional é de R$ 4,50 a cada 100 kw/h. A cor de cada mês aparece impressa na conta de luz de cada cliente.

De acordo com a Aneel, a bandeira não é um custo a mais na conta de luz. A agência sustenta que se trata de uma forma diferente de cobrar um valor já incluído na conta de energia, em razão de um reajuste tarifário anual das distribuidoras.

Uma das formas de diminuir o gasto coma conta de luz é a utilização da energia solar fotovoltaica. Implantada no Brasil em 2012, depois de uma portaria da Aneel, o sistema fotovoltaico utiliza como fonte de energia a luminosidade do sol – portanto, uma fonte renovável e limpa de energia. No Brasil, hoje, cerca de 5 mil unidades consumidoras já operam com esse sistema. Além de contribuir para um planeta mais sustentável, o uso da energia solar faz com que a conta de luz caia para a taxa mínimo – em média, cerca de R$ 50.