Conheça mais sobre a Conta-Covid, o empréstimo do governo às concessionárias que já está sendo repassado ao consumidor brasileiro
Em 2020, com a pandemia do novo coronavírus ao Brasil, as concessionárias de energia sofreram um impacto rapidamente. Houve, na época, uma redução quase que instantânea de consumo de energia elétrica no país – basta lembrarmos que as empresas, em sua maioria, tiveram que paralisar todas as suas operações.
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Esse cenário inesperado, então, obrigou as concessionárias de energia a corrigir alguns rumos financeiros. Com a ajuda do governo federal, portanto, praticamente todas as empresas de energia elétrica contraíram empréstimos bancários para que o sistema elétrico brasileiro não entrasse em colapso. Mas, como em tudo nessa vida, alguém tem de pagar essa conta, não é mesmo?
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Esses empréstimos, portanto, já estão sendo repassados aos consumidores brasileiros desde o ano passado. Esse pagamento, afinal, é o que chamamos de Conta-Covid. Ao todo, repassaram-se R$ 15 bilhões a 61 concessionárias, por meio de operações lideradas pelo BNDES.
Conheça 4 fatos sobre essa chamada Conta-Covid:
1. A Conta-Covid surgiu do Decreto 10.350, publicado em meados de maio de 2020, e tem como objetivo fornecer um empréstimo às distribuidoras.
2. Esse empréstimo vem de um conjunto de bancos, coordenado pelo BNDES, e tem o valor-teto estimado em 15,2 bilhões.
3. As distribuidoras são o caixa do sistema elétrico. Ou seja: são elas que reoneram os outros agentes do setor, como as geradoras, transmissoras e o próprio governo por meio do recolhimento de encargos. Quando a arrecadação cai, toda a cadeia fica prejuducada. Ela vem, portanto, para antecipar receitas que as distribuidoras receberiam. Além disso, ajudar a cobrir a perda de arrecadação que está tendo no setor. Por fim, o valor serve para cobrir a redução de receita pela queda de carga.
4. A Conta-Covid vai ser paga em 5 anos. Começou a ser repassada em 2021 e termina em 2025.