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Curiosidade
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Os torcedores não conseguem enxergar. Mas alguns estádios brasileiros possuem sistemas de energia solar fotovoltaica. Os espaços esportivos, além de contribuírem para um planeta mais limpo, economizam, em média, 30% com o gasto em energia elétrica. É uma ideia que poderia muito bem se espalhar para outros estádios, não? Se você, leitor, souber de outro exemplo mundo afora, conte-nos.
Arena Mineirão (MG)
- No Mineirão, estádio-sede da Copa do Mundo de 2014, o sistema funciona com cerca de 6 mil painéis e gera o equivalente ao consumo médio de 1.200 residências, segundo dados da Cemig, concessionária de energia em MG. A adequação foi feita antes da Copa do Mundo.
- Arena Fonte Nova (BA)
- Também reformado para a Copa do Mundo, a Fonte Nova, em Salvador, instalou um sistema com capacidade para gerar 750 MWh por ano – o equivalente ao consumo médio de 3 mil brasileiros ou ao que é necessário para abastecer 625 residências baianas. O investimento é fruto de um convênio entre a Coelba e a Fonte Nova Negócios e Participações.
- Arena Pituaçu (BA)
- Apesar de não estar entre os estádios que vão sediar jogos da Copa do Mundo de 2014, o Pituaçu, também em Salvador, aparece como outro local que gera sua prporpia energia. O espaço foi o primeiro a adotar energia solar na América Latina. Foram investidos R$ 5,5 milhões. A usina da praça esportiva já produziu 600 megawatts/hora (MWh) ao ano, energia necessária para abastecer 540 residências baianas com consumo médio. Uma economia de R$ 161 mil por ano.
- Arena Pernambuco (PE)
- Primeira usina solar naquele Estado, o sistema tem capacidade para gerar 1.500 megawatts/hora por ano, o suficiente para sanar o consumo de seis mil pessoas. A Usina Solar São Lourenço da Mata, cidade onde fica o estádio, é responsável por até 30% da energia consumida pelo estádio, que sediou jogos da Copa do Mundo em 2014. O sistema é composto por 3.652 painéis solares fotovoltaicos. O investimento para a construção da usina foi de R$ 10 milhões.