A capacidade de geração dos painéis instalados em imóvel residencial saltou de 4,7 gigawatts (GW) em janeiro para 7,3 GW no início de novembro
O aumento na conta de luz dos brasileiros neste ano – que já chega a 25% – deu um impulso sobretudo à energia solar residencial. Conforme dados do Portal Solar Franquias, a capacidade de geração dos painéis instalados em em imóvel residencial saltou de 4,7 gigawatts (GW) em janeiro para 7,3 GW no início de novembro. Um aumento de 53%. Essa potência equivale a pouco mais da metade da capacidade de geração da usina de Itaipu (14 GW).
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No total, a capacidade de geração solar no Brasil atingiu 12 GW em novembro. Incluindo aí tanto os projetos residenciais quanto as usinas de grande porte. Isso significa pouco menos de 7% de toda a capacidade de geração de energia brasileira, de 180 GW.
As expectativas são de que o crescimento desse segmento siga em aceleração, já que as tarifas de energia devem continuar subindo no ano que vem. A projeção da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) é que as contas tenham um aumento médio de 21,04% no ano que vem.
Investimento de R$ 60 bilhões desde 2012 (não só residencial)
De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar (Absolar), essa fonte de energia já trouxe ao Brasil mais de R$ 60 bilhões em novos investimentos desde 2012. Também desde 2012, a geração solar evitou a emissão de 13,6 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade. A fonte representa apenas 2% da matriz elétrica brasileira, mas a previsão é de crescimento nos próximos anos no Brasil e no mundo. Pode se tornar, aliás, a principal geradora de energia até 2050.
Atualmente, as usinas solares de grande porte são a sexta maior fonte de geração do Brasil, com empreendimentos em operação em nove Estados, nas regiões Nordeste (Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte), Sudeste (Minas Gerais e São Paulo) e Centro-Oeste.