Pesquisas analisaram a reação do sulfeto de antimônio, que teria capacidade de recuperação autônoma quando é danificado – se estudos avançarem, painel solar pode ter aumento de durabilidade
Estudos da Universidade de York, no Reino Unido, lançaram luz sobre uma substância chamada de sulfeto de antimônio (Sb2Se3). De acordo com pesquisas, o elemento tem capacidade de constituir painéis solares de longa duração.
Como funciona a energia solar?
Isso ocorre porque a substância teria capacidade de se autorregenerar em caso de algum dano – o que pode também reduzir custos e melhorar a durabilidade dos painéis. As pesquisas, no entanto, ainda estão em estágio inicial e precisam de mais estudos para avançar.
De acordo com o professor Keith McKenna, que liderou a pesquisa, o sulfeto de antimônio é análogo a uma estrela do mar ou réptil que pode regenerar um membro após um acidente. Ele acrescenta que a substância pode reparar ligações quebradas criadas quando ele é danificado, formando novas ligações.
Atualmente, o painel solar tem uma durabilidade média de 25 a 30 anos. Caso os estudos avancem e comprovem a viabilidade de uma placa composta por esta substância, poderia significar um avanço extraordinário para o avanço da energia solar no mundo.