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Conheça as casas sustentáveis de “Lego”, construções livres de emissão de CO2 e que ficam prontas em poucos dias

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Idealizadas pela startup Node, casas sustentáveis modulares são compactas e montadas em questão de dias – modelo não utiliza pregos ou parafusos para a montagem

Você sabia que o custo de construção de uma unidade de moradia em uma cidade como São Francisco, nos Estados Unidos, pode chegar a US$ 750 mil? Com esse preço, estimam algumas entidades de moradia, a região jamais conseguirá atender ao número de pessoas que precisa para abrigar. Mais do que nunca, o mundo precisa criar casas mais baratas, em escala e rápidas para facilitar o custo de vida dos trabalhadores e da classe média, que, em geral, são expulsos das cidades. E o principal: as construções precisam ser cada vez mais sustentáveis – tanto no modo de construir quanto durante o tempo de moradia.

Como funciona a energia solar? 

A startup Node, que tem sede em Seattle, vê um futuro urbano para moradias construídas em uma fábrica. A Node, ao que tudo indica, quer ser a Ikea da indústria doméstica. As casas modulares, que já estão sendo construídas em alguns locais, são compactas e montadas em questão de dias. As telhas se prendem no lugar. As paredes se encaixam entre esferas metálicas. Não são necessários pregos ou parafusos para a montagem – uma verdadeira revolução para a indústria da construção.

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A tecnologia da Node, ainda em desenvolvimento, usa materiais como madeira, metal e esferas de isolamento térmico. O segredo, diz Bec Chapin, co-fundador e diretor de operações da empresa, é como tudo é fabricado, montado e monitorado. Software e sensores mantêm o ambiente doméstico confortável e neutro em emissão de CO2. Painéis solares abastecem energeticamente toda a casa. Suportes especialmente projetados possibilitam que toda a residência possa ser montada em questão de dias. “É como montar um Lego”, diz Chapin.

Empresa ainda precisa superar alguns desafios para “popularizar” construção de casas sustentáveis

Até agora, seus chalés – casas com dois quartos e um banheiro – venderam bem, disse Chapin durante uma apresentação no Demo Day, em San Francisco, na última semana. Até o momento, eles registraram 11 vendas no valor de US$ 2,7 milhões, com margens de 50%, o que é considerado alto na indústria da construção. As casas vendidas, até agora, estão na faixa de US$ 250 mil, competitivas com a construção personalizada convencional.

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Futuramente, a Node espera expandir seu catálogo e oferecer apartamentos multifamiliares com até cinco andares. Mas a empresa tem um longo caminho a percorrer. Muitos dos sistemas hidráulicos, elétricos e outros sistemas residenciais são montados manualmente, portanto, é preciso encontrar formas mais eficientes em relação a esse aspecto. Os preços – pelo menos ainda – também não são muito inferiores aos da construção convencional. 

A empresa planeja integrar todos os materiais, como água e sistemas elétricos, em montagens dentro da própria fábrica, o que, segundo Chapin, reduzirá os custos de mão de obra no local em cerca de 90%. Isso deve se traduzir em grandes reduções de preço.



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