Diversos fatores fazem parte da análise de viabilidade de um investimento em energia solar – a Elysia separou 4 tópicos que não podem ficar de fora do seu cálculo
Diversos fatores compõem o cálculo do tempo de retorno de um investimento em energia solar. Como alguns podem pensar, não é apenas o valor gasto com a conta de luz que integra a análise da viabilidade de um sistema fotovoltaico. Claro, esse é um elemento determinante. Mas também é importante analisar outros aspectos que podem tornar o investimento ainda mais atrativo.
A Elysia separou quatro tópicos que devem ser colocados na balança no momento de optar pela geração de energia limpa. Esses – e outros, claro – fazem parte da análise realizada pelos técnicos da empresa no momento do orçamento entregue ao consumidor. Na fase do orçamento, é apresentando ao cliente um amplo quadro de vantagens do uso da energia solar.
1 – Valor da conta de luz
A tarifa de energia – o valor da conta de luz – é o elemento mais importante para calcular o retorno do investimento em energia solar fotovoltaica. Quanto maior a tarifa, mais viável financeiramente é a aquisição de energia solar. Por uma razão simples: a energia que você produz resulta em uma economia financeira maior.
Como funciona a energia solar?
As tarifas de energia são medidas em R$/kWh, e variam de acordo com a distribuidora de energia local, o tipo de cliente (tipo de ligação realizada no imóvel) e a bandeira tarifária vigente. Um exemplo: se você pertence ao tipo de cliente do Grupo B, no qual se enquadram os consumidores de energia de baixa tensão, certamente sua tarifa é bastante alta. Neste caso, é viável e bastante atrativo adquirir um sistema fotovoltaico e gerar energia limpa.
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Vamos lá: quanto maior é a tarifa de energia, menor é o payback (tempo que leva para o investimento se pagar). No Rio Grande do Sul, o payback médio de investimento em energia solar está em 4,5 anos. Trata-se de um local onde está ocorrendo um dos retornos de investimento mais rápidos no Brasil. Isso ocorre – o que é uma notícia não muito boa – porque o RS tem, hoje, uma das contas de luz mais caras do país.
2 – Os reajustes na tarifa de energia
Como consumidor de energia elétrica, você já está acostumado com os reajustes que ocorrem frequentemente na conta de luz. Essa variação do custo energético (na maioria das vezes, variação de aumento) se chama inflação energética. Um exemplo (negativo, neste caso) foi o que ocorreu no Rio Grande do Sul em 2018. Neste período, todas as concessionárias de energia elevaram, em média, cerca de 20% o valor da tarifa.
Conheça como ocorrem os reajustes na conta de energia elétrica no Brasil
Adquirir a solução completa de energia solar, no entanto, é uma proteção contra essa variação inflacionária. Com a geração de energia fotovoltaica, o consumidor fica livre dos aumentos na conta de luz. Na hora de colocar os números na ponta do lápis, considere sempre uma previsão inflacionária – esse valor também entra no cálculo de retorno do investimento.
A política de bandeira tarifária também é um fator a ser considerado. No Brasil, as bandeiras tarifárias foram instituídas para entrar em vigor quando há um evento que aumente o custo da energia gerada no país. Um exemplo é a escassez de água nos reservatórios, o que gera a necessidade de serem ligadas usinas termelétricas com custos altíssimos. Quando a bandeira está verde, o valor da tarifa é menor. Quando está vermelha, a conta de luz fica ainda mais cara.
3 – Elementos técnicos
Fatores relacionados ao funcionamento do sistema também devem ser levados em conta. São eles: insolação, orientação geográfica e tamanho do sistema fotovoltaico. Sem dúvida, quanto maior a potência do sistema instalado, menores serão os custos com energia.
No entanto, antes da instalação do sistema fotovoltaico, é fundamental que seja elaborado um projeto pensado de forma a maximizar o desempenho dos painéis solares. Para isso, é preciso contratar o serviço de uma empresa especializada e formada por uma equipe técnica qualificada.
4 – Valorização patrimonial
Não há como abordar o assunto de retorno do investimento em energia solar sem falar de ganho patrimonial. Em uma resposta rápida, o que vale mais: uma casa que gera energia própria (limpa e renovável) ou uma residência que alimenta uma alta cota de luz todo mês?
Uma pesquisa da Lawrence Berkeley Lab, divulgada no jornal New York Times, pesquisou 23 mil imóveis em oito estados americanos. O resultado demonstrou que todos os clientes que adquiriram um sistema solar fotovoltaico de 3,6 kWp tiveram uma valorização de pelo menos 15 mil dólares no imóvel. Com este valor, inclusive, é possível pagar todo o custo da solução em energia solar (com sobra, dependendo do tamanho do sistema).